Complicação pós-cirúrgica de pterígio
granuloma piogênico no local da retirada do autoenxerto
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v15.n04.198Palavras-chave:
pterígio, granuloma piogênico, autoenxerto, complicaçãoResumo
Objetivo: Descrever o manejo terapêutico utilizado na resolução de um granuloma piogênico ocorrido no sítio de autoenxerto após cirurgia de pterígio.
Caso clínico: Paciente do sexo masculino, 63 anos, que consultou por irritação ocular e vermelhidão no olho esquerdo (OE). O exame oftalmológico revelou conjuntiva nasal bulbar. O OE apresentava pterígio grau 2 minimamente congestivo. Foi realizada intervenção cirúrgica para ressecção do pterígio OE com a técnica de autoenxerto conjuntival superotemporal homolateral em dezembro de 2021, sem intercorrências durante a cirurgia. No controle, duas semanas após a extração dos pontos, o enxerto foi visualizado em posição, conjuntiva súpero-temporal com má cicatrização e lesão granulomatosa de 4 x 5 mm no local da retirada do enxerto. Foi indicado tratamento com prednisolona oftálmica 1%, 4 vezes ao dia, e lágrimas artificiais, sem melhora, sendo realizada intervenção cirúrgica para remoção da lesão e tratamento clínico por 2 semanas, sendo finalmente observada a cicatrização do sítio cirúrgico.
Conclusão: O granuloma piogênico conjuntival na área de colheita da conjuntiva doadora é uma complicação rara da cirurgia de pterígio; entretanto, com tratamento clínico e cirúrgico adequado, a resolução completa foi alcançada sem recorrência.
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