Suspeita de conjuntivite associada a COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v14.n2.57Palavras-chave:
conjuntivite, COVID-19, teleconsulta, olhosResumo
Objetivo: Apresentar o caso de um paciente com quadro de conjuntivite "presumível" associada à doença COVID-19.
Caso clínico: Paciente de 29 anos apresentou-se por teleconsulta por desconforto inespecífico e olhos secos, referindo que uma semana antes tinha apresentado dor ocular e vermelhidão no olho esquerdo durante o isolamento por apresentar teste PCR positivo para COVID-19, sem outra manifestação. Durante a teleconsulta, o sintoma predominante foi a sensação de olhos secos, sem outro alarme ou dado de emergência. Foram prescritos colírios lubrificantes e acompanhamento presencial coordenado sete dias depois com alta epidemiológica.
Na consulta presencial, ela relatou sensação de areia em ambos os olhos e foram notadas hiperemia conjuntival leve e reação papilar moderada. Indicou-se antibiótico em dose fixa e colírio combinado com corticosteroide, com novo acompanhamento em 10 dias. No segundo controle face a face, os sintomas cederam quase totalmente, mas a biomicroscopia revelou encurtamento do BUT, razão pela qual foi indicado continuar com lubrificantes oculares.
Após 4 meses, o paciente voltou ao controle assintomático e referiu o uso de lubrificantes oculares ocasionalmente.
Conclusão: A inflamação conjuntival pode ser um indício da presença de COVID 19, mas ter um diagnóstico confirmatório na consulta é difícil. Por esse motivo, destaca-se a importância de manter um alto índice de suspeita e realizar uma consulta virtual antes dos pacientes com os sintomas descritos, sempre utilizando elementos de proteção adequados na consulta oftalmológica presencial subsequente.
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