O impacto dos mosquitos na saúde humana e animal

mais do que picadas

Autores

  • Cintia C. Palavecino Laboratorio de Ecología de Enfermedades (LEcEn), Instituto de Ciencias Veterinarias del Litoral (ICiVet Litoral), Universidad Nacional del Litoral (UNL)-Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Esperanza, Santa Fe, Argentina
  • Florencia Facelli-Fernández Laboratorio de Bentos, Instituto Nacional de Limnología (UNL-CONICET), Argentina

DOI:

https://doi.org/10.70313/2718.7446.v17.n01.282

Palavras-chave:

vetores, dípteros, arbovírus, tropicalização da medicina, prevenção

Resumo

Recentemente, na Argentina, houve um aumento na população de mosquitos em áreas onde normalmente não era registrado um crescimento explosivo. Este fenômeno tem gerado preocupação tanto entre os especialistas como na população em geral, levantando questões sobre as causas deste aumento e o risco que representa para a saúde humana e animal. Na Argentina, foram registradas até o momento 242 espécies de mosquitos, das quais existem três gêneros principais de importância para a saúde: Aedes, Anopheles e Culex. Cerca de 90% dos arbovírus que afetam os humanos são transmitidos por mosquitos. Algumas das doenças transmitidas por mosquitos na Argentina incluem dengue, zika, febre amarela, febre chikungunya e encefalite. Essas doenças podem apresentar sintomas leves ou graves e podem até ser fatais. O clima, a urbanização e a mudança no uso do solo são fatores que influenciam a propagação destas doenças. É importante tomar medidas de prevenção e promoção da saúde, tais como vigilância e controle de mosquitos, bem como educação e sensibilização da comunidade. Adotar uma abordagem abrangente que inclua a saúde humana, animal e ambiental é essencial para combater eficazmente estas doenças.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Rossi GC. Annotated checklist, distribution, and taxonomic bibliography of the mosquitoes (Insecta: Diptera: Culicidae) of Argentina. Check List 2015; 11: 1712. Disponible en: https://www.biotaxa.org/cl/article/view/11.4.1712

Artsob H, Lindsay R, Drebot M. Arboviruses. En: Quah SR (ed.). International encyclopedia of public health. 2nd ed. Academic Press, 2017, p. 154-160.

Beron C, Campos R, Gleiser R et al. Investigaciones sobre mosquitos de Argentina. Mar del Plata: Universidad Nacional de Mar del Plata, 2016. Disponible en: https://sedici.unlp.edu.ar/handle/10915/59325

López MS, Jordan DI, Blatter E et al. Dengue emergence in the temperate Argentinian province of Santa Fe, 2009-2020. Sci Data 2021; 8: 134.

Robert MA, Tinunin DT, Benitez EM et al. Arbovirus emergence in the temperate city of Córdoba, Argentina, 2009-2018. Sci Data 2019; 6: 276.

Diaz LA, Flores FS, Quaglia A, Contigiani MS. Intertwined arbovirus transmission activity: reassessing the transmission cycle paradigm. Front Physiol 2013; 3: 493.

Cabrera M, Leake J, Naranjo-Torres J et al. Dengue prediction in Latin America using machine learning and the one health perspective: a literature review. Trop Med Infect Dis 2022; 7: 322.

Da Silva CFA, Dos Santos AM, Do Bonfim CV et al. Deforestation impacts on dengue incidence in the Brazilian Amazon. Environ Monit Assess 2023; 195: 593.

Huber JH, Childs ML, Caldwell JM, Mordecai EA. Seasonal temperature variation influences climate suitability for dengue, chikungunya, and zika transmission. PLoS Negl Trop Dis 2018; 12: e0006451.

Zambrini DAB. Lecciones desatendidas entorno a la epidemia de dengue en Argentina, 2009. Rev Saúde Pública 2011; 45: 428-431.

Hassell JM, Begon M, Ward MJ, Fèvre EM. Urbanization and disease emergence: dynamics at the wildlife–livestock–human interface. Trends Ecol Evol 2017; 32: 55-67.

Bradley CA, Altizer S. Urbanization and the ecology of wildlife diseases. Trends Ecol Evol 2007; 22: 95-102.

Jones KE, Patel NG, Levy MA et al. Global trends in emerging infectious diseases. Nature 2008; 451: 990-993.

Estallo EL, Sippy R, Stewart-Ibarra AM et al. A decade of arbovirus emergence in the temperate southern cone of South America: dengue, Aedes aegypti and climate dynamics in Córdoba, Argentina. Heliyon 2020; 6: e04858.

Mordecai EA, Caldwell JM, Grossman MK et al. Thermal biology of mosquito-borne disease. Ecol Lett 2019; 22: 1690-1708.

Argentina. Ministerio de Salud. Dirección de Enfermedades Transmisibles por Vectores . Directrices para la prevención y control de Aedes aegypti. Buenos Aires: Ministerio de Salud, [2016]. Disponible en: https://bancos.salud.gob.ar/sites/default/files/2018-10/0000000235cnt-01-directrices-dengue-2016.pdf

Argentina. Ministerio de Salud. Boletín epidemiológico nacional, no. 694 (2024). Disponible en: https://bancos.salud.gob.ar/recurso/boletin-epidemiologico-nacional-n-694-se-9-2024

Bonica MB. Estudio y detección de flavivirus en mosquitos de importancia sanitaria [tesis]. La Plata, 2022. Disponible en: https://repositoriosdigitales.mincyt.gob.ar/vufind/Record/SEDICI_a8677b5bfb5259918934ac094775150c

Shafie AA, Moreira ED Jr, Di Pasquale A et al. Knowledge, Attitudes and Practices toward Dengue Fever, Vector Control, and Vaccine Acceptance Among the General Population in Countries from Latin America and Asia Pacific: A Cross-Sectional Study (GEMKAP). Vaccines (Basel) 2023; 11: 575.

Publicado

2024-03-27

Edição

Secção

Opiniões científicas

Como Citar

1.
Palavecino CC, Facelli-Fernández F. O impacto dos mosquitos na saúde humana e animal: mais do que picadas. Oftalmol. clín. exp. 2024;17(1):e7-e11. doi:10.70313/2718.7446.v17.n01.282

Artigos Similares

1-10 de 327

Também poderá iniciar uma pesquisa avançada de similaridade para este artigo.