Estudo epidemiológico da traumatologia ocular no Paraná, Entre Ríos, Argentina
DOI:
https://doi.org/10.70313/2718.7446.v16.n04.261Palavras-chave:
trauma ocular, acidentes domésticos, acidentes de trânsito, acidentes de trabalho, prevenção de acidentesResumo
Objetivo: Descrever as características dos casos de trauma ocular atendidos no Paraná, Entre Ríos, Argentina, ao longo de um ano.
Materiais e métodos: Estudo retrospectivo e descritivo que inclui pacientes que sofreram trauma ocular orbital e foram atendidos em centro oftalmológico privado entre 1º de julho de 2022 e 1º de julho de 2023, internados pela guarda da instituição. Foram avaliados: idade, sexo, contexto/local (trauma de trânsito, esporte, domicílio, rural), acuidade visual melhor corrigida na primeira consulta e registrada na consulta de alta, tempo entre a primeira consulta e a consulta final. Também foi analisado o número de traumas nos olhos direito e esquerdo e descritos os tratamentos e procedimentos realizados.
Resultados: Das 5.055 consultas de plantão, foram incluídos 130 casos (2,6%), dos quais 65 ocorreram no domicílio. A média de idade foi de 37,9 ± 23,4 anos (3-88), sendo 83 casos (63,8%) de homens e 47 de mulheres (36,2%). Ao comparar a visão constatou-se que um olho perdeu linhas de visão; 24 olhos ganharam linhas de visão e os demais não tiveram alterações. 11 olhos (8,5%) necessitaram de internação na sala de cirurgia.
Conclusão: Do total de consultas atendidas de plantão em uma clínica oftalmológica privada de alta complexidade e grande volume na cidade do Paraná, Argentina, 2,6% dos casos atendidos durante um ano foram por trauma óculo-orbitário. Metade ocorreu em casa, onde a maioria das pessoas afetadas eram homens com menos de 50 anos de idade.
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