Emergência, topiramato e glaucoma

Autores

  • Adriana López Servicio de Oftalmología, Hospital Británico Buenos Aires.
  • Gabriela Volpe Consultorio particular.
  • Roberto Ebner Servicio de Oftalmología, Hospital Británico Buenos Aires.

DOI:

https://doi.org/10.70313/2718.7446.v13.n2.20

Palavras-chave:

glaucoma agudo, topiramato, enxaqueca

Resumo

Objetivo: Comunicar um caso de glaucoma agudo bilateral associado a tratamento oral com topiramato.
Caso clínico: Paciente de 53 anos de sexo feminino que ingressa no plantão com cefaleia, diminuição da visão e dor ocular bilateral, intensa fotofobia, pressão intraocular de 54 mmHg em ambos os olhos (AO) e antecedentes de enxaqueca. A paciente recebia tratamento oral com topiramato. Iniciou-se tratamento com maleato de timolol, pilocarpina, manitol e foi suspensa a administração de topiramato. Com o tratamento instalado foi resolvido satisfatoriamente o quadro oftalmológico: uma acuidade visual final de 20/20 em AO e uma PIO de 12 mmHg depois de três semanas.
Conclusão: Nos casos de glaucoma agudo bilateral é relevante reunir antecedentes clínicos e farmacológicos dos pacientes. Quando exista prescrição de topiramato para o tratamento das enxaquecas deve se considerar, especialmente se houve um aumento de sua dose inicial, já que só a cessação da utilização do fármaco permite a resolução definitiva do quadro.

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Publicado

2020-06-26

Edição

Secção

Reporte de Caso

Como Citar

[1]
2020. Emergência, topiramato e glaucoma. Oftalmología Clínica y Experimental. 13, 2 (Jun. 2020), 101–104. DOI:https://doi.org/10.70313/2718.7446.v13.n2.20.

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